Ações da Prefeitura reduzem em quase 99% pontos de descarte irregular na capital


Publicado em 19/01/2021 as 08:51

O empenho da Prefeitura de Aracaju para combater o descarte irregular em espaços públicos, terrenos e canais já resultou na eliminação de 98,5% dos 2.200 pontos identificados em 2017. No entanto, mesmo com o trabalho desenvolvido, ainda há, na cidade, cerca de 33 locais sendo utilizados pela população, de forma inadequada, como depósito para os mais diversos tipos de resíduos.
 
“A Emsurb monitorou os bairros e constatou que, em alguns deles, apesar de os moradores terem acesso a um leque de serviços gratuitos de limpeza, os chamados pontos viciados persistiam”, afirma o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas.
 
A averiguação, explica ele, contribuiu para que a Prefeitura definisse a localização das Estações de Entrega Voluntária de Resíduos Sólidos – Ecoponto. Desta forma, os primeiros a serem contemplados foram os bairros Industrial, Coroa do Meio, Santos Dumont e 17 de Março; e, brevemente, os bairros Inácio Barbosa e Ponto Novo.
 
Além de riscos graves à saúde pública e situações que resultam em alagamentos, o descarte irregular provoca prejuízos ao serviço de limpeza. Diariamente, além de cumprir uma vasta programação voltada à execução dos serviços operacionais, a Emsurb ainda precisa destinar equipes, coletores e veículos para recolher os resíduos provenientes desse tipo de ação.
 
De acordo com o presidente da empresa municipal, a média anual de gastos com o recolhimento do descarte irregular, em Aracaju, está em torno de R$1,46 milhão. “No Ponto Novo, por exemplo, a estação será erguida em um espaço de propriedade do Município, na rua Massaranduba, que estava servindo de depósito de lixo e entulho. Só para manter a limpeza desse espaço, o Município gasta, mensalmente, R$150 mil, recursos que poderiam ser destinados para a promoção de outras ações”, ressalta Luiz Roberto Dantas.
 
Ainda sobre o Ponto Novo, o diretor de Operações da Emsurb, Bruno Moares, destaca que o canal de água pluvial do bairro recebe, constantemente, materiais provenientes do descarte irregular, entre esses: sofás, carcaças de geladeira e televisão, colchão, pedaços de madeira e garrafas pet. "A maioria dos moradores do bairro quer o fim do descarte e o ecoponto chegará para atender essa expectativa”, salienta o diretor.
 
Ecoponto não é lixeira
Ao ampliar a rede de ecopontos, a Prefeitura investe para disponibilizar aos munícipes alternativas práticas e eficazes, sem qualquer custo, para a prática do descarte correto, considerando a importância da reciclagem. 
 
O presidente da Emusurb afirma ainda que as equipes de educação ambiental da empresa municipal são direcionadas às comunidades contempladas com as estações de entrega voluntária com o objetivo de informar sobre as respectivas funções dos ecopontos.
 
“Nessas ocasiões, entre os assuntos, estão esclarecimentos importantes, pois algumas pessoas confundem ecopontos com lixeira. Os ecopontos não recebem lixo domiciliar, apenas materiais que servem para o processo de reciclagem; os ecopontos não produzem mau cheiro”, explica Luiz Roberto.
 
 
Da AAN