Deso inova e traz produção teatral de cordel para informar a população


Publicado em 26/05/2022 as 10:54

Sensibilizar através da cultura, utilizando o teatro em formato de cordel é uma opção enriquecedora para todos os envolvidos. E é desta forma que a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), através da diretoria comercial e financeira, juntamente com o atendimento social, inovaram e deram início as apresentações da peça teatral, “Romeu e Julieta querem água pra casar”, que reúne grandes nomes do teatro sergipano, em um texto de fácil entendimento sobre a história da Deso, o “Programa Tarifa Social”, economia de água e sustentabilidade, totalmente direcionado para as comunidades sergipanas. O intuito é mobilizar a população, através de uma mensagem leve, divertida e informativa.

Para Gabriel de Campos, diretor de Meio Ambiente e Expansão, o teatro de rua vem a ser mais uma ferramenta para facilitar o entendimento da comunidade. “É uma excelente iniciativa, e uma ferramenta muito proveitosa, adotada pela diretoria comercial e financeira da Deso. É de grande importância que possamos ter proximidade com a população, então, o teatro de rua consegue fazer isso com uma linguagem popular, facilitar o entendimento de informações que já são divulgadas, através dos nossos diversos meios de comunicação, a exemplo da nossa página na internet, instagram, whatsapp, 0800 079 0195, o 4020-0195, mas algumas pessoas têm uma dificuldade em assimilar essas informações da forma como normalmente são passadas, então o teatro de rua vem a ser mais um ferramenta para facilitar o entendimento da comunidade. Estou surpreso e maravilhado com a apresentação”, ressaltou.

De acordo com Fabíola Medeiros, diretora Comercial e Financeira, a comunicação da Deso com a população deve existir através de várias ferramentas que possam atingir todos os públicos. “A ideia do projeto é atingir de forma lúdica, educativa, sensível e leve as comunidades mais carentes de todos os rincões do estado. Inicialmente estão previstas 40 apresentações, dando prioridades aos locais com população de baixa renda para divulgarmos o “Programa Tarifa Social”, e assim conscientizar a população sobre o uso racional da água, dos direitos e deveres com relação ao saneamento básico. Acreditamos que a Deso enquanto empresa, que atinge quase que toda a população sergipana, precisa se comunicar, e achar as melhores formas para isso, com mais eficiência, seja no atendimento tradicional ou canais mais modernos, através da internet, whatsapp e aplicativos para tentar atingir a diversidade de público. E é isso que buscamos através dessa peça teatral: nos comunicarmos. A empresa tem que se comunicar, pois isso é transparência e eficiência”, concluiu.

Para Aline Lima, assistente social e coordenadora da loja de atendimento metropolitana V, essa é uma iniciativa bem-vinda. “A ideia surgiu da necessidade de termos um instrumento criativo que chamasse a atenção das pessoas para passar a mensagem que a empresa precisa. Palestras às vezes acabam não obtendo tanto a atenção dos participantes, mas o teatro, a arte em si, consegue transmitir a informação de uma forma leve e lúdica. Já estamos oficializando a programação no interior para podermos começar as apresentações para as comunidades. É uma iniciativa bem-vinda, principalmente no atual cenário, onde ainda estamos passando por uma pandemia, então a empresa abraçar essa ideia de usar a arte como mais uma forma de comunicar, nos motiva nos deixa felizes”, falou.

Segundo Anna Luiza Oliveira, assistente social e idealizadora do projeto, aprender sorrindo é mais fácil. “Enquanto assistente social, trabalhamos com o atendimento social, lidamos diariamente com questões de pessoas que muitas vezes tem um consumo de água alto por conta de não ter a caixa d’água, e muitos também não sabem da existência do “Programa da Tarifa Social”, diante disso, e por acreditar muito na educação e na arte, pois é assim que podemos transformar a sociedade. Uma informação passada através de linguagem lúdica, é mais fácil aprender sorrindo, então isso é muito mais motivador, com linguagem popular. Sempre gostei de trabalhar a educação junto com a arte para levar informação e transformar, sempre senti essa motivação com esse olhar. A sociedade mais vulnerável não possui acessos, então é legal podermos despertar pessoas para buscarem seus direitos. Estamos com uma equipe teatral muito boa e de referência em nosso estado, e essa busca pela qualidade artística também foi pensada. Queremos ir até as regionais para começarmos as apresentações”, disse.

Teatro

Segundo Virgínia Menezes, professora de artes, autora teatral, atriz e figurinista, a peça foi escrita em um tom poético e humanista. “É um trabalho educativo, que será super valorizado, pois é um reencontro de cidadania, de comunidade, é uma forma pedagógica, mas prazerosa. A arte é um fenômeno de linguagem que fala muito mais intimamente, a permanência da mensagem é maior, e por ser arte, está um trabalho muito completo não só pelo ponto de vista estético. É um passo bastante acertado da Deso, em recorrer ao teatro para educar sobre uma questão importante. Nós só temos a agradecer em todos os sentidos, e ressalto que não é apenas dizer para a população economizar água, é fazer com que as pessoas realmente entendam a importância que a água tem na vida de cada um. Por isso, essa peça é uma chamada humanista, mais poética”, disse.

Para Raimundo Venâncio, professor e diretor de teatro, a Deso acredita na arte e cultura. “Após essa estreia, a expectativa é seguir em caravana com apresentações até o interior do Estado, começando pelo Alto Sertão, na primeira quinzena de junho. Queremos contribuir juntamente com as pessoas mais simples do interior, transmitindo uma mensagem de fácil entendimento com base na importância da preservação da água. Muitas vezes reclamamos muito e não fazemos a nossa parte em cuidados e contribuições. A consciência individual é fundamental. Nesses tempos muito difíceis para a arte e cultura, ter uma empresa como a Deso, que acredita no nosso trabalho é fundamental”, explicou.

Além da autora e do diretor, a peça conta com a participação e interpretação dos atores sergipanos: Tânia Maria, Edgard Degas e Nigroh Alencar.

 

 

 

Da ASN