Durante três dias a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias) promoveu reuniões de alinhamento para execução do Programa Alimenta Brasil (PAB) com técnicos municipais e representantes das entidades socioassistenciais sergipanas, que receberão os alimentos e distribuirão para famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional em 50 municípios sergipanos.

Nesta edição do programa, em que são adquiridos alimentos da agricultura familiar para doação a entidades socioassistenciais, o investimento será de R$ 1.030.000,00, com recursos do Ministério da Cidadania e execução realizada pela Seias, com o apoio dos municípios. Além de gerar renda para pequenos agricultores rurais – que receberão R$ 4.975,00 cada –, a perspectiva do programa é levar alimentos para a mesa de milhares de beneficiários atendidos por entidades socioassistenciais.

A coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional (CSAN) da Seias, Tatiana Canuto, conta como as reuniões foram organizadas. “Na semana passada fizemos uma reunião com os técnicos dos municípios responsáveis por auxiliar os agricultores fornecedores; e, nesta semana, fizemos dois encontros com as entidades socioassistenciais recebedoras para tirar suas dúvidas”, elencou Tatiana.

Uma das participantes da reunião com as entidades socioassistenciais recebedoras do programa foi Winne Fontes, coordenadora do Centro de Referência Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan) do município de São Cristóvão.

“A reunião foi muito esclarecedora, pois tínhamos muitas dúvidas. Em São Cristóvão, atendemos diretamente a 130 famílias, e também a outras indiretamente, através das instituições cadastradas em nosso centro, totalizando em média 800 famílias atendidas. Estamos com muita expectativa pelo programa e a população também”, disse a técnica municipal.

O presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Andrenito Santos de Menezes, também participou do encontro. “O PAB tem uma importância muito grande em dois vieses. Por um lado, para a questão econômica e financeira dos agricultores familiares, com o processo de comercialização dos produtos; e, por outro, no acesso à alimentação pelas famílias que são atendidas pelos equipamentos e organizações socioassistenciais dos municípios. O Conselho, como organismo de controle social, tem como objetivo monitorar as ações para que de fato o programa ocorra com a maior qualidade possível”, destacou.