Fevereiro foi marcado por intensa atuação da Força-tarefa contra a Covid-19


Publicado em 03/03/2021 as 09:34

O mês de fevereiro foi marcado por intensas fiscalizações da Força-tarefa contra a Covid-19. Por se tratar do período carnavalesco, equipes dos órgãos do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju se uniram com a missão de evitar aglomerações, além de verificar se os estabelecimentos estavam cumprindo o decreto governamental, que proibiu a realização de comemorações e festividades relacionadas ao carnaval. Em média, foram fiscalizados oito estabelecimentos em cada fiscalização.

Mas, diante do atual cenário, com o Brasil passando por intensa transmissão da Covid-19, os esforços do Governo do Estado e dos profissionais precisam da colaboração da população. Por isso, o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, o infectologista Marco Aurélio Góes, faz um alerta aos sergipanos: “Com tudo isso, é preciso restringir o máximo possível o movimento das pessoas, principalmente, em festas”, destaca.

No mês passado as equipes compostas pela Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Procon Estadual e Municipal e Defesa Civil cumpriram um cronograma de fiscalizações no mercado municipal de Aracaju, feiras livres, conjunto Augusto Franco, na orla de Atalaia, Aruana e nos bairros Siqueira Campos, Inácio Barbosa, Santa Lúcia, Farolândia e Luzia. No interior do estado também houve fiscalização de estabelecimentos comerciais.

Os profissionais também foram em locais denunciados pela população através do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), por meio do telefone 190. As festas sem autorização foram encerradas e os estabelecimentos que estavam descumprindo o decreto foram notificados pela Vigilância Sanitária da Prefeitura de Aracaju.

 “Temos o vírus em todos os lugares, mas, de fato, as aglomerações favorecem uma transmissão mais intensa, refletindo em consequências graves para a sociedade com o aumento de casos, de internações e de mortes,  podendo colapsar o sistema de saúde, além de causar grande sofrimento aos familiares.  A pessoa que frequenta locais que não respeitam as medidas de prevenção da Covid-19, como as festas clandestinas, não traz risco só para si, mas para toda a sociedade.  A pessoa pode se tornar um portador do vírus, mesmo de forma assintomática, levando para além de dentro de casa, para todos os locais que frequenta (transporte coletivo, mercearias, restaurantes, local de trabalho, etc), fazendo que alcance  pessoas vulneráveis, que podem ter formas mais graves da doença”, finaliza Marco Aurélio Góes.

 

 

 

Da ASN