Para Maria, não fechar a Fafen é um alento para os trabalhadores


Publicado em 18/08/2018 as 08:16

Embora não seja adepta do processo de privatização, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) considera que a notícia de que a Fábrica de Fertilizantes e Nitrogenados (Fafen) não será fechada, é um alento para os trabalhadores que estavam na iminência de perderem o emprego, já a partir de outubro, com o fim das atividades da empresa. “A informação passada pelo presidente Michel Temer ao ex-governador Albano Franco é que a Petrobrás iniciará um processo de privatização. Essa é uma medida menos pior, pois pode-se discutir uma forma de preservar os empregos desses pais de famílias”, afirmou a senadora.
Como vice-coordenadora da bancada federal sergipana, em março passado, a senadora recebeu em seu gabinete, em Brasília, os integrantes da bancada federal sergipana, para discutir o assunto. Na oportunidade, ela revelou a sua preocupação com a incerteza do destino de centenas de trabalhadores diretos e indiretos que ficariam desempregados, caso a unidade fosse fechada no Estado.
“Já nos posicionamos de maneira firme sobre essa questão, pois entendemos que o fechamento da Fafen provocaria um estrago sem precedentes, que iria muito além da perda de postos de trabalho e colocaria em xeque todo o investimento estratégico feito por décadas para que o Estado pudesse transformar em valores os importantes recursos naturais, como o gás, que é abundante”, ressaltou a senadora.
Para Maria, a privatização é uma “alternativa menos nociva aos trabalhadores e ao Estado de Sergipe”. Ela lembrou que a Fafen sempre se fez presente em ações de inclusão social e digital; de formação e de qualificação profissional para jovens e adultos; de promoção do esporte e de promoção da cultura, com projetos de formação artística e cultural.