Três horas e quarenta e dois minutos. É esse o tempo médio que um dos mais de 150 milhões de usuários brasileiros de redes sociais passa nas plataformas todos os dias, conforme levantamento do portal Cupom Válido. O Brasil é o terceiro do ranking dos mais conectados, ficando atrás somente das Filipinas e da Colômbia.

O número desperta a atenção de empresários e empreendedores que desejam explorar oportunidades de networking e de colocar em prática ações de marketing de referência. Porém, restringir-se ou priorizar o online pode ser uma armadilha capaz de barrar novas oportunidades de conexões importantes.

“Marketing de referência - que consiste em recomendações entre atores do mundo dos negócios - e networking já existiam décadas antes da internet se tornar realidade em nossas vidas. Ela chegou e alterou paradigmas, mudando profundamente a forma como nos relacionamos e comunicamos, tanto em termos pessoais como profissionais”, afirmou o empresário Marco Lobão, diretor executivo do BNI Sergipe.

Para ele, não se pode negligenciar as atividades “muito exitosas” que vieram antes desse momento de conectividade intensa e constante, como encontros, eventos, palestras e reuniões. “Isso revela a necessidade do remoto caminhar ao lado do presencial”, defendeu Lobão, que comanda cerca de 80 empresários, dos mais diversos segmentos, divididos em dois grupos do BNI no Estado: o Protagonista, criado em agosto de 2020, em plena pandemia, e o Cajueiro, fundado em abril de 2021.  

Resultados expressivos

“O grupo Protagonista já nasceu em plena pandemia da Covid-19 e, em decorrência da necessidade do isolamento social, as atividades ocorreram, durante meses, de forma exclusivamente remota. Essa condição não o impediu de atingir ótimos resultados referenciando serviços e produtos de profissionais liberais e empresas uns aos outros, assim como às suas redes de contato”, observou Lobão. 

Ele ressaltou que os números obtidos foram expressivos. “E sabíamos que, com as ações presenciais somadas à atuação online, poderíamos ir ainda mais longe, e realmente fomos. O contato off-line (presencial) traz mais humanização. E, nos negócios, isso abre uma série de possibilidades de interações, relações e diálogos que o online não permite. Da mesma forma, o presencial não oferece oportunidades que só são possíveis por meio das ferramentas e plataformas digitais. Ou seja, é uma relação de complementaridade”, destacou Lobão.

Da Assessoria