Grande Aracaju registra redução recorde de assaltos a ônibus em 2018


Publicado em 21/01/2019 as 17:06

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) divulgou dados sobre o número de assaltos aos ônibus que fazem o transporte coletivo na capital e Região Metropolitana em todos os meses deste ano, em comparação com 2016 e 2017. E o resultado é bastante positivo, os números apontam grandes reduções.  

Segundo as informações repassadas pela entidade, houve uma queda de 68,70% no número de ações criminosas nos ônibus que percorrem as quatro cidades quando comparado à quantidade de casos registrados de janeiro a dezembro de 2016 e os contabilizados no mesmo período do ano passado.

De acordo com os dados do Setransp, em 2016 foram 1.628 roubos a ônibus, decrescendo para 991 no ano seguinte e reduzindo para 508 em 2018. Os números representam uma redução de 48,74% entre a quantidade de investidas criminosas registradas em 2017 e as contabilizadas em 2018. A queda na incidência de assaltos ao transporte coletivo da capital é ainda maior se comparado aos casos que ocorreram em 2016 e os apontados pela entidade no ano passado. O índice de redução foi de 68,80%.

O trabalho preventivo e investigativo das polícias Militar e Civil, em parceria com o Setransp, tem sido intensificado e, por isso, os resultados melhoram a cada mês. Vale ressaltar que a troca de informações entre o sindicato das empresas de ônibus e as instituições que compõem a segurança pública de Sergipe também são fundamentais para possibilitar essa redução.

Patrulhamento de rotina, abordagens aos veículos e ampliação na quantidade de câmeras dos coletivos, assim como o rápido fornecimento dessas imagens, estão sendo primordiais na queda do número de roubos no transporte coletivo metropolitano.

Redução mês a mês (2016-2018)

Comparando a quantidade de assaltos em 2016 e 2018, mês a mês, sempre houve uma grande redução. Em janeiro, uma queda de 76,06% (188 para 45 casos); fevereiro marcou 71,43% (175 para 50); março registrou 55,77% (156 para 69); em abril o número foi de 71,56% (109 para 31); a redução em maio foi de  60% (130 para 52); junho obteve 80,47% (215 para 42), a maior marca; o mês seguinte registrou 53,04% (115 para 54); enquanto em agosto a queda foi de 66,10% (118 para 40); em setembro, o número subiu para 68% (100 para 32); outubro registrou 66,67% (99 para 33); já em novembro a redução foi ainda maior, 75,86% (116 para 28); e no último mês de 2018 houve também uma grande queda, de 107 para 32 casos, o equivalente a 70,09%.