SES enfrenta dificuldade para contratar médicos para a Maternidade de Capela


Publicado em 14/03/2019 as 11:48

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) explicou que a vem buscando, através da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), a contratação de médicos para fechar as escalas de plantão, mas tem encontrado dificuldades pela baixa adesão dos profissionais. Na Maternidade de Capela não é diferente.

A situação já foi alvo de reunião entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério Público Estadual. A secretaria apresentou planilha que mostra a baixa produtividade da unidade. Em fevereiro deste ano, foram realizados apenas 134 atendimentos de porta, 12 partos normais e um cesário. Em janeiro foram cinco partos.

A secretaria também estuda a equiparação salarial dos profissionais das outras unidades com o valor pago na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). Por se tratar de uma maternidade de alta e média complexidade, os profissionais recebem uma gratificação. Em Nossa Senhora do Socorro, a SES já finalizou o projeto e em breve estará adaptando para todos os hospitais regionais.

Mesmo com todas as dificuldades para se manter em funcionamento, a gestão da maternidade de Capela faz o possível para garantir assistência às pacientes. O Estado de Sergipe possui oito maternidades em sete regiões de Saúde. Capela está localizada na Região de Nossa Senhora do Socorro, que também possui maternidade.

De acordo com o diretor operacional da FHS, Ives Déda, nenhuma gestante que procura a unidade deixa de ser atendida devido à falta de pediatras e obstetras. “Quando não há profissional de plantão, as pacientes são acolhidas e encaminhadas para outras maternidades da Rede Estadual de Saúde, a exemplo de Propriá, Socorro e, em algumas ocasiões, em Nossa Senhora da Glória”, enfatiza.

Ainda segundo Ives, os poucos médicos que atuam na maternidade não têm condições de atender a demanda. “É preciso reforçar as equipes. A secretaria lançará, em breve, nova chamada para médicos através do PSS. Estamos nos esforçando para melhorar as escalas dos hospitais da Rede”, reitera.