Lagarto adota uso de equipamento para desinfecção não-autorizado pela Anvisa


Publicado em 02/06/2020 as 17:38

Na contramão de outras cidades que já aboliram o uso da cabine de desinfecção por colocar em risco a vida das pessoas, a Prefeitura de Lagarto mantém a proposta do uso do equipamento reprovado em todos os órgãos de saúde.

Trata-se de um equipamento móvel, feito com um material reciclável, para ser colocado na feira livre do município. A Prefeitura de Lagarto propôs o uso sem a regulamentação do órgão responsável pela verificação de sua eficácia, bem como responsável por sua regulamentação, permitisse. Um fato amplamente divulgado pelos veículos de comunicação. A cabine já foi proibida, inclusive, em cidades como Salvador. Seu uso, além de não desinfetar completamente as pessoas, ainda obriga o usuário a respirar hipoclorito de sódio, substância que compõe a água sanitária, o que pode provocar reações alérgicas e respiratórias na população.

A Anvisa já alertou sobre os riscos desse material e todos os órgãos ligados à saúde reprovaram esse equipamento, pois não tem eficácia como medida preventiva contra o Covid-19. O órgão alertou, inclusive, sobre o gás ozônio liberado nesse tipo de estrutura, que pode causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e outros danos, inclusive com o risco de levar o usuário a óbito.