Centro de Informação e Assistência em Toxicologia orienta o que fazer em caso de picada de escorpião


Publicado em 04/12/2020 as 08:27

O período do verão, que vai de dezembro a março, é bastante comum a proliferação de escorpiões, pois o clima úmido e quente favorece o aparecimento destes animais peçonhentos. De acordo com o gerente do Centro de Informação e Assistência em Toxicologia (Ciatox) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), João Francisco dos Santos, a população precisa adotar medidas para evitar acidentes.

Segundo ele, caso a pessoa seja picada pelo escorpião a recomendação é ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. “O ideal é fazer a captura desse animal e colocá-lo dentro de um recipiente ou fazer uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente, para ajudar na precisão do diagnostico. Vale lembrar que em qualquer ocasião por intoxicação, a vítima deve entrar em contato gratuitamente com o Ciatox pelo telefone 0800-722-6001 para qualquer orientação”, ressalta.

O Ciatox, que funciona no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho, oferece respaldo técnico às equipes que atuam nas urgências e emergências de hospitais da rede pública e privada, no que diz respeito às intoxicações e conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, médicos veterinários, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Já que o ano foi atípico por causa do coronavírus, Francisco faz uma observação para a população e algumas medidas de prevenção que devem ser adotadas, “Com a preocupação da pandemia, orientamos que as pessoas tenham cuidado com o que está sendo acumulado, para evitar que o animal se esconda, fazer a limpeza constante do jardim e da casa, ralos de banheiro, fresta de portas e aos alimentos deles que são os insetos, a adoção de hábitos simples é fundamental para prevenir acidentes”, explica.

Outra questão relevante é estar atento aos sintomas como dor no local e abdominal, salivação excessiva, vômito, aumento da pressão arterial, entre outros. “É importante lembrar que não é em todo caso que o soro será indicado. O antiveneno é ministrado em ocorrências moderadas ou graves. Limpar o local da picada com água e sabão pode ser uma medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde”, conclui o gerente.

 

 

 

Da ASN